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Polícia Geral

Ele queria viver uma vida sem ela, com as coisas dela

Rafael Vigna Editado em 09/07/2019

Ele queria viver uma vida sem ela, com as coisas dela

Por Rafael Vigna

Notícia da edição impressa da Folha de São Borja de sábado, dia 6 de julho.

“PENA MÁXIMA! PENA MÁXIMA! JUSTIÇA FEITA, ASSASSINO NA CADEIA!”.

As palavras de ordem, gritadas à exaustão, ao longo dos dois dias do julgamento de Husen Kasem Khaled, por dezenas de manifestantes e familiares que se reuniram na rua em frente ao Fórum de São Borja, retumbavam no interior do plenário. No tribunal do júri, o marido, que, em novembro de 2015, mandara simular um assalto, seguido da execução covarde de sua esposa, a empresária Sônia Khaled, mantinha a cabeça baixa, escondida entre os ombros. Os dedos das mãos se entrelaçavam, os cotovelos estavam apoiados nos joelhos, num gestual inerte e de certa indiferença aos eventos que o cercavam.

Naquele ambiente, diante dos 5 homens e das 2 mulheres, formadores do júri popular que lhe condenaria a 30 anos de prisão em regime fechado, Bassem, como era conhecido, seria, finalmente, alcançado pela primeira etapa possível da Justiça – esta que é feita pela Lei dos Homens.

Quatro anos atrás, numa sexta-feira de novembro, ele saíra para jogar futebol, das 20h às 21h, na quadra do Colégio Estadual de São Borja (CESB). No lar do casal de muçulmanos, a esposa Sônia, às 21h29min, estendia o tapete de orações, no horário exato indicado por um aplicativo religioso, antes de dar início ao ritual sagrado da reza islâmica.

Surpreendida por dois homens armados, conduzidos pelo próprio marido e pai dos seus três filhos, ao interior da casa, Sônia teve os pés e os pulsos amarrados com fita adesiva. Foi agredida com puxões de cabelo e coronhadas de revólver. A dupla a atirou no banco de trás do carro e a levou até a Rua Tristão de Araújo Nobrega. Lá, naquele local ermo, escolhido pelos assassinos pela ausência de câmeras de segurança, ela seria encontrada, às 23h da mesma noite, por seus irmãos Omar e Rassuna Hussein, que chegaram à cena do crime guiados pela própria intuição.

Sônia havia sido alvejada por quatro tiros – dois deles pelas costas – e ferida com duas facadas. O corpo, esfacelado em uma vala lateral da estrada de chão batido, foi retirado pelos irmãos, que, ainda esperançosos, o carregaram ao hospital.

Bassem, sem dano algum a sua integridade física e, aparentemente psicológica, depois de dar queixa de um pretenso assalto, aguardava tranquilamente em um bar próximo à Delegacia de Polícia. Pouco antes, ele comunicara os cunhados, por telefone, que dois homens encapuzados haviam invadido a sua casa, enquanto ele ingressava pela garagem. De acordo com a versão, também roubaram certa quantia em dinheiro e levaram Sônia como refém.

Desesperados, Rassuna e Omar contataram a polícia e foram até a residência do casal. Lá, avistaram Husen que, apesar de uma extensa janela sem grades, alegava estar “preso”, pois os “bandidos” teriam levado o controle da garagem. “Não se preocupem com o dinheiro, a prioridade é a irmã de vocês”, foi a primeira advertência feita aos cunhados.

Mais tarde, depois de encontrado o corpo da esposa, cuja morte ele encomendara, relatou ao vizinho. “Arrombaram o cofre, levaram o dinheiro, roubaram as joias e mataram minha mulher”.

É. Às vezes, a ordem das coisas pode dizer muito sobre a ótica de quem às relata.

Coincidência, pressentimento ou premonição?

Aquele dia 6 de novembro demarcaria o início de uma tragédia que chocou a cidade, arrancou a alma de uma tradicional família de imigrantes palestinos, hoje, bem sucedidos comerciantes são-borjenses. No entanto, também colocaria um ponto final no que, parafraseando Gabriel Garcia Márquez, pode ser considerada outra “Crônica de uma Morte Anunciada”.

Tudo começou em fevereiro de 1992, quando Husen Kasem Khaled bateu à porta de Mohamed Hussein para pedir a mão de Sônia em casamento. Seguindo os preceitos islâmicos, Mohamed, o pai de Sônia, questionou se ela estaria interessada em conhecer o rapaz. Aos 20 anos, naquela época, a mais velha dos seis filhos de Mohamed e Mariah, a jovem Sônia consentiu em “dar uma chance” ao homem que 23 anos depois seria o principal responsável por lhe ceifar a vida, aos 43 anos de idade.

As famílias eram velhas conhecidas – mantinham relação de parentesco não muito distante. De pronto, Sônia e Husen começaram o namoro e, meses mais tarde, ficaram noivos. O casamento ocorreria em agosto. Todavia, um mês antes, em julho, acompanhada do pai, Sônia se deslocou até o município de Chuí, no extremo sul do Estado, na fronteira com Uruguai, onde a família Khaled mantinha seus negócios. O objetivo era entregar os convites da cerimônia.

Desde o noivado, segundo relatos de familiares, o pai de Sônia demonstrava preocupação “anormal” com a escolha do noivo. Andava tenso, nervoso, mais preocupado do que o de costume. Coincidência, pressentimento, ou premonição, na volta, ao pegar a estrada em direção a São Borja, Mohamed estacionou o carro no acostamento, depois de passar por um posto da Polícia Rodoviária Federal. Pediu que a filha colocasse no rádio do automóvel uma fita do Alcorão – o livro sagrado dos muçulmanos – e morreu, ali mesmo, aos 53 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco.

O evento é apenas um entre tantos outros, classificados pelo próprio advogado assistente da acusação, Rafael Canterji, durante o júri, como “episódios de intuição”.

Mais de duas décadas separam união e crime

O casamento islâmico, em árabe, Nikah, literalmente, significa “conexão e duplicação”. No islamismo, o contrato de matrimônio, legitimado, gera uma espécie de concordância entre o Alcorão e a Sunna – os ”caminhos trilhados” pelo profeta. Isso em uma religião profundamente marcada pela crença no destino, fato evidenciado, principalmente, pela aceitação do dia da morte como algo “impossível de ser alterado”.

A união entre Husen Khaled e Sônia Hussein foi celebrada em novembro de 1992, com dois meses de atraso, em respeito ao luto pela morte do pai de Sônia. Inicialmente, o casal passou a viver no Chuí, onde concebeu a primeira filha, Dunia, hoje, com 25 anos. “Dunia Modas”, a partir de 1995, também estamparia a fachada da loja que Sônia e Husen montaram em São Borja, quando resolveram deixar o Chuí, em razão de problemas financeiros.

A garota Dunia – assim como seu irmão e sua irmã – presenciou, ao longo do tempo, os abusos cometidos pelo pai. “Ele nunca aceitou o brilho dela”, declarou ao júri. “Ele queria viver uma vida sem ela, com as coisas dela”, concluiu o promotor Robson Jonas Barreiro. Brigas, agressões físicas e psicológicas, demonstrações de inferioridade com o sucesso pessoal e financeiro da esposa eram constantes.

A passagem mais marcante na memória de Dunia aconteceu tempos antes da morte de sua mãe. Com a voz embargada, ela narrou o dia que, em meio a uma discussão, presenciou o pai derrubar a mãe e chutá-la repetidas vezes no chão.

O irmão de Sônia, Rassuna, diz ter tomado conhecimento deste episódio, seis meses depois. Na ocasião, teve uma conversa ríspida com Bassem e chegou a exigir o divórcio. “Ele tinha inveja das conquistas dela. Quebrou o próprio negócio quatro vezes e ela sempre ia lá e levantava a loja dele”, argumentou.

De fato, o próprio Husen afirmou que sentia “uma inveja saudável” da esposa. A declaração foi rebatida pelo advogado assistente da acusação Rafael Canterji: ”Não existe ‘inveja saudável’, existe, sim, ‘admiração’ e isso está claro que o senhor não nutria pela sua esposa”, contrapôs.

Funcionários da residência do casal, relatam, em seus testemunhos, nos autos dos mais de 15 volumes que formam o processo, que era comum os dois se trancarem no quarto. Nestes momentos, ouviam-se os gritos de Husen e algumas batidas em móveis. Sônia, raramente respondia, mas era vista, constantemente, em lágrimas.

Em 2015, meses antes do crime, a família esteve nos Estados Unidos. O filho, então com 13 anos, hoje com 17, presenciou o carro balançar, no estacionamento de um shopping, sem saber o que acontecia, enquanto Husen discutia com sua mãe em razão de uma colcha que ela tinha a pretensão de comprar.

Antes daquela viagem, quando a família se dirigia a Porto Alegre para embarcar no aeroporto, Husen estacionou o automóvel na estrada e ameaçou bater em uma casa para pedir uma tesoura. A intenção seria cortar os passaportes da família para punir Sônia em razão de uma discordância qualquer entre o casal.

Acostumado com as coças, o filho ainda relata o dia em que, ao cair, também foi chutado pelo pai, ensandecido, porque o garoto estava jogando futebol com os pés descalços no Parcão. Um pontapé lhe atingiu o olho, deixando um grande hematoma. Na mesma ocasião, apanhou com uma cinta nas costas, sendo obrigado a contar cada um dos 20 açoites a que fora submetido em voz alta. “Eu já tinha um padrão elevado para surras, mas aquilo superou até mesmo os meus conceitos”, resume.

“Sete covardes contra uma guerreira”

“Sete covardes contra uma guerreira! Sete contra uma!”, gritavam os manifestantes do lado de fora do plenário quando começaram os debates entre a acusação – oferecida em denúncia do Ministério Público (MP) – e os advogados de defesa. O argumento da promotoria indica a participação de sete acusados no crime. No topo da pirâmide, está Husen Kasem Khaled, o marido que encomendou a morte da esposa, a Maurício Mariano, condenado a 30 anos de reclusão pelo tribunal do júri, na sexta-feira, dia 5 de julho.

Segundo o MP, Maurício foi responsável por recrutar os cúmplices. Os promotores assinalam ainda que Bruno e Tiago foram os executores. Renderam Sônia e a levaram até a Rua Coronel Tristão de Araújo Nóbrega. Tiago revela que Bruno foi o autor dos disparos e das facadas. Bruno reporta a autoria dos ferimentos mortais a Tiago.

Jean, afirmam os promotores, usou a sua oficina mecânica como local de reunião para planejar o assassinato. Além disso, resgatou Bruno e ajudou Maurício na escolha do local da morte de Sônia. Valdemir foi condenado a 24 anos de prisão, no mesmo júri de Bassem, por ter emprestado uma motocicleta para José resgatar Tiago na cena do crime.

Para sustentar a tese, os promotores Robson Jonas Barreiro e Fabrício Gustavo Allegretti, apresentaram áudios de interceptações telefônicas que demonstravam conversas para forjar álibis. A arma do crime, um revólver com cabo de madeira, havia sido encontrada na casa de Tiago, com uma caixa de 50 munições que continha apenas 46. A diferença se explica pelos 4 tiros disparados contra Sônia. A balística comprovou que os cartuchos saíram, sim, daquele revólver.

Depoimentos e inquéritos nos autos do processo delimitam a participação de Husen. Ele mesmo confessa, parcialmente, o crime quando afirma que contratou uma “simulação de assalto” e queria que os homens estivessem “com armas de verdade” para dar “mais veracidade ao ato”.

Existem ainda três telefonemas, minutos antes do crime, para certificar-se de que o filho não estaria em casa, mas a esposa sim. Misturando emoção e provas, a promotoria discorreu sobre a tese e pediu pena máxima de 30 anos, fundamentada em quatro qualificadoras: motivo torpe, feminicídio, meio cruel e recurso que dificultou a defesa.

A defesa de Bassem, feita pelo advogado criminalista Rodrigo Mariano da Rocha, atacou uma a uma às qualificadoras. Montou estratégia crível em alguns aspectos, como no caso em que demostra a avaliação do médico legista apontando para a não existência de fatores exponenciais de crueldade nos ferimentos do corpo.

Também tentou derrubar o feminicídio com base em depoimentos dos filhos que indicavam que o pai, apesar de agressivo, não nutria ciúmes pela mãe. Em vários momentos, ressaltou a ausência de Husen na cena do crime e reforçou que o objetivo seria praticar um ato de menor importância e, como tal, ele deveria pagar apenas pelo que cometera.

O debate central envolvia o Artigo 29 do Código Penal: “Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”. Sendo assim, os promotores queriam colocar a arma e o sangue de Sônia nas mãos dos sete envolvidos. Defensores atentavam para a medida de cada culpabilidade.

Uma condenação prévia, sem progressão de regime

Antes mesmo que o tribunal dos homens lhe imputasse a pena de 30 anos de prisão, a máxima prevista pelo ordenamento jurídico brasileiro, Husen Kasem Khaled, já havia sido condenado. A cada manifestação da filha e do filho – duas das testemunhas ouvidas na terça-feira, 3 de julho, primeiro dia do júri – ele era perseguido pelas sombras de uma espécie de “justiça verbal”.

É que em momento algum, durante os extensos e emocionados relatos, os filhos de Sônia se referiram ao próprio pai em outro tempo verbal que não fosse o “pretérito imperfeito” do indicativo. “Ele era”, “ele fazia”, “ele agredia”, “ele tinha” foram as conjugações utilizadas para delimitar – tanto quanto para soterrar de vez a figura paterna – o envolvimento de Bassem com prostitutas, o seu vício doentio em jogos, o tratamento cruel dispensado à Sônia ainda em vida e a indiferença com relação à condição de provedor da família. Bassem, de uma maneira ou de outra, subjetivamente, foi réu confesso destes fatores.

A tese central de sua defesa alegava que “apenas” uma simulação de assalto teria sido encomendada, mas em algum momento o plano deu errado. O objetivo do “teatro” seria justificar o sumiço de certa quantia em dinheiro que ele perdera em cassinos clandestinos.

No meio do caminho, admitiu “só duas traições”, mas se disse frequentador rotineiro de um famoso “chinaredo” de São Borja. Reconheceu praticar o que chamou de “agressões normais” contra os filhos e a esposa, ainda que considerasse os depoimentos “exagerados”.

Estas contradições, somadas à dificuldade de construir algumas frases, a voz afinada, pontuada por um leve sotaque, em breves momentos chegam a lhe conceder um ar de ingenuidade. No entanto, basta ater-se às condutas narradas e reparar com mais atenção na frieza dos olhos, parados, frios, submersos em olheiras bem demarcadas para que esta falsa impressão se esvaia, feito areia ao vento.

Husen enfrentou dois dias de julgamento, sem alterar a expressão facial por nenhum instante. Poucas vezes saiu de sua posição cabisbaixa, fixado como uma estátua no banco dos réus. Ao ver uma foto da necropsia de Sônia, que derrubou o plenário em prantos, se resignou a levantar os dedos até a altura dos olhos, mas nenhuma lágrima correu pelo seu rosto estufado.

Aliás, esta foi, exatamente, a sua reação nos dias subsequentes ao assassinato de Sônia. Logo após o velório, em uma das primeiras conversas com a filha demonstrou preocupação com alterações societárias na loja de Sônia. “Será que vão me respeitar como respeitavam a tua mãe? Será que vou conseguir tocar o negócio como ela?”, indagou.

No interrogatório, não soube sequer precisar a data de nascimento do neto, vindo ao mundo meses antes do crime, mas tinha viva na memória a cotação do dólar no dia em que recebeu um prédio como herança pela morte do pai, em 5 de novembro de 2014 – precisamente um ano e um dia antes da data que escolheu para dar fim à vida de sua esposa Sônia. “Tava R$ 2,42. Disso eu me lembro bem”, declarou.

O depoimento de Dunia foi uma das chaves para o Ministério Público traçar o perfil de seu pai. Depois de receber a notícia do assalto e da morte da mãe, ela, que mora no Chuí com o marido, sacramentou: “Eu sabia que tinha algo errado naquela história. Eu já sentia que tinha sido ele”. O relato levou a advogada, Josiane Balbé, que defendia o corréu, Valdemir Rodrigues, julgado ao lado de Bassem, a fazer um questionamento, aparentemente, despropositado:

– Não há nada na sua religião que diga que a senhora não pode depor contra o próprio pai?

– Não, não há nada, não – enfatizou Dunia.

A advogada insistiu:

–  Mas o que a senhora pretende com isso?

– Justiça – rebateu a filha de Sônia.

– E o que seria justiça para a senhora?

– Justiça seria a pena máxima a todos os envolvidos – retrucou Dunia, com um veredito que incluía seu pai, agora, transformado em um dos executores da própria mãe.

A imagem da justiça

Por um momento houve quem questionasse se a estratégia da defesa seria capaz de colocar uma pulga atrás da orelha dos jurados. No entanto, o ponto central da tese, ou seja, a intenção de “apenas” simular um assalto caia por terra quando confrontado com os questionamentos da promotoria:

- Por que realizar uma simulação com homens armados? Por que certificar-se de que os filhos não estariam em casa? Por que certificar-se de que Sônia estaria em casa? Por que não simular o assalto quando a casa estava vazia, em uma das quatro viagens realizadas pela família naquele ano?

As respostas a essas perguntas abriam um vácuo intransponível nos argumentos da defesa. Ainda assim, a promotoria colocou um ponto final nas discussões. “Peço desculpas, mas terei de mostrar. Às vezes uma imagem vale mais do que mil palavras”, advertiu o promotor Robson Jonas Barreiro antes que se abrisse uma fotografia da autopsia de Sônia em um telão.

O rosto machucado, transfigurado, tomou conta da sala e se opunha à presença brilhante que todos aqueles que conviveram com a vítima relatam ter sido uma de suas principais características em vida. A imagem refletia uma luz, agora, apagada, opaca, morta, e evidenciava o sofrimento que antecedeu o assassinato.

O plenário veio abaixo. Prantos soluçados, lágrimas de tristeza e dor ecoavam pelos corredores do fórum, na cena de maior comoção dos dois longos dias de júri. A família reviveu um luto real e instantâneo. Os jurados e a plateia sofreram junto. Ninguém ficou incólume. Ou melhor, quase ninguém. Bassem se manteve frio. Na mesma posição. Aquela cena, a imagem, fez justiça por si só. Após o término da sessão, bastava esperar pelo veredito que já era conhecido por todos: pena máxima.

Husen Kasem Khaled foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado. Também terá de indenizar a cada um dos filhos com a quantia de R$ 300 mil. O Juiz Marco Antônio Pries fez a leitura da sentença aplicada pela Lei dos Homens. Por questão de jurisprudência, talvez, não tenha mencionado que o condenado ainda amargará o restante de uma vida no convívio da própria consciência, se é que um dia ela existiu.

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