Postado dia 08/01/2020
2019 fecha um balanço com Ãndice elevado de focos de mosquito aedes aegypti
O Serviço de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde finalizou, esta semana, levantamento sobre a incidência em São Borja, em 2019, do Aedes aegypti, mosquito transmissor de dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela. No total, foram registrados 2.514 focos do mosquito, um total que excede, e muito, as ocorrências contabilizadas em 2018. Em 2018 foram 1.524.
O relatório de 2019 refere-se à área urbana e à localidade de Nhu-Porã, onde ocorre o trabalho de monitoramento dos agentes de endemias. Como vem ocorrendo historicamente, a área central da cidade, incluindo a zona Sul, foi a que novamente teve o maior número de ocorrências. Foram 1.064, de janeiro a dezembro. O bairro Pirahy ficou na segunda colocação, com 511 casos, vindo a seguir o bairro do Passo, com 426. As demais áreas monitoradas apresentaram os seguintes números: Várzea – 402 registros; Umbu - 90; e Nhu-Porã - 14.
A incidência de focos do mosquito aedes aegipty, como acontece em outros anos, demonstra uma maior incidência de focos do mosquito nesses primeiros meses do ano, entre janeiro e abril. No período de inverno são registrados menos casos, e retomando a escalada de crescimento no último ciclo anual, dos meses de novembro e dezembro.
Segundo a área técnica do Serviço de Vigilância, considerando as tendências, a recomendação é para que a população se mantenha em alerta. Tudo indica que os números relativamente baixos nos últimos meses, aumentarão bastante no período em que estamos, por isso o setor acrescenta que é preciso eliminar todos os ambientes que possam virar criadouros de mosquitos, principalmente de água parada e limpa.
O Ministério da Saúde está prevendo que, no país, nos próximos meses aumentará a proliferação de mosquitos e os registros de doenças como dengue e chikungunya.
Em São Borja, no ano passado, um caso de dengue foi registrado, em janeiro, em Nhu-Porã.
Na próxima semana, de 13 a 17 de janeiro, o Serviço de Vigilância em Saúde estará realizando o LIRA (Levantamento de Índice Rápido). O Lira é uma amostragem de 20% dos imóveis, que determina a real situação do município em relação à infestação do mosquito Aedes.
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