Editado em 09/10/2019
Em entrevista, na manhã desta terça-feira, dia 24, as escrivãs Sandra Diniz e Vânia Vitório explicaram as razões da greve, que se mantém por tempo indeterminado. Segundo Diniz, 90% dos servidores de São Borja aderiram à greve, além de várias comarcas do estado do Rio Grande do Sul, que luta sobre vários pontos, entre eles, a reposição salarial dos servidores, e a tentativa de extinguir o cargo de oficial escrevente.
De acordo com Sandra, 30% dos servidores manterão os serviços do Fórum em caráter urgente. Só terão andamento processos que
representem grave dano à vida, como por exemplo, prisão, internação, entre outros.
A mobilização, de acordo com o Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado (Sindjus/RS), ocorre em protesto contra um projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa. Se aprovada, a medida deve extinguir os cargos de oficial escrevente do quadro funcional do TJ, substituindo-os por um cargo de técnico judiciário. Segundo a categoria, mais de 3,5 mil servidores ocupam este cargo atualmente, e devem ficar em um "limbo funcional após a extinção". Segundo o sindicato, os trabalhadores do judiciário também "enfrentam cinco anos de congelamento salarial e falta de perspectivas de progressão na carreira".
Em São Borja, atualmente cerca de 30 pessoas ocupam o cargo de oficial escrevente. O valor salarial gira em torno dos R$3.000,00 (três mil reais).
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