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Mormo ainda é preocupação para Semana Farroupilha 2017

Proprietários de animais devem realizar os exames necessários

Editado em 25/07/2017

Mormo ainda é preocupação para Semana Farroupilha 2017

Foto: Arquivo / Rádio Cultura

Na semana passada aconteceu a primeira reunião para discutir a Semana Farroupilha 2017 em São Borja. Uma das preocupações dos últimos anos, que causou inclusive o cancelamento do desfile de 20 de Setembro em 2015, a doença do Mormo, continua sendo tema de debate da comissão organizadora.

No ano passado o desfile foi possível porque muitos animais foram cadastrados e pulseiras para serem colocadas nas patas dos cavalos foram distribuídas. Segundo o chefe da Inspetoria de Defesa Agropecuária, Rafael Zborowski, neste ano, não serão distribuídas as pulseiras.

Mesmo assim ele confirma que o órgão estadual estará realizando fiscalizações nos piquetes e entidades tradicionalistas, exigindo a apresentação da comprovação negativa dos exames de anemia infecciosa e mormo. Zborowski alerta que os interessados em participar dos eventos relacionados a Semana Farroupilha com seus animais, deverão realizar ainda neste mês, ou no início de agosto, os exames, evitando atrasos na entrega.

Casos da doença

Na região de São Borja não foram mais detectados animais com suspeita ou confirmação de Mormo. O único caso confirmado da doença aconteceu em dezembro de 2015, quando um cavalo precisou ser sacrificado.

Porém, o chefe da Inspetoria de Defesa Agropecuária, Rafael Zborowski, faz questão de destacar que o alerta continua, porque em outros pontos do estado animais continua sendo diagnosticados com o Mormo. Recentemente em Santa Maria oito equinos foram sacrificados.

Ainda foram identificados casos em Passo Fundo, Cruz Alta e Tupaciretã. Para confirmar a doença é necessários que primeiro seja realizado o exame pelo proprietário do animal em um laboratório particular. Se o resultado por positivo, precisa ser realizado o exame pela inspetoria e enviado a um laboratório oficial, ligado ao Ministério da Agricultura.

O último passo é a aplicação da maleína, feita por um veterinário oficial e homologada pela Organização Internacional de Epizootias. Por fim, se positivo os três, o animal é sacrificado, em até 48 horas, com um disparo de arma de fogo ou eutanásia.

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