Tchaylen de Souza Postado dia 05/11/2020
Foto: Tchaylen de Souza/ESBC
O ano de 2020 tem sido de poucas chuvas, com um déficit de precipitações chegando a 394,20 milímetros neste início de novembro, segundo informações do observador meteorológico do Centro de Pesquisas José Pereira Alvarez (Estação da Fepagro), Carlos Ferreira. O mês de outubro, que tem média histórica de 159,70 milímetros, registrou este ano apenas 51 milímetros, confirmando déficit de 108,70 milímetros e sendo o sétimo mês com chuvas abaixo do normal no município, conforme Ferreira. No mês de novembro, que ainda não registrou precipitações, a média histórica é de 143,60 milímetros.
Segundo dados fornecidos por Carlos Ferreira, o mês mais seco do ano até agora foi agosto, que registrou apenas 22 milímetros de chuvas para uma média normal de 88,70 milímetros. O maior índice pluviométrico de 2020 foi registrado em junho com 177,50 milímetros ante uma média histórica de 132,50 milímetros. A média de chuvas para todo o ano no município é de 1.637,90 milímetros, sendo que até choveu apenas 1.243,70 milímetros. Os principais institutos de meteorologia confirmam a existência do fenômeno La Niña, que influencia nas condições de chuvas do sul do Brasil.
As precipitações devem ser bastante irregulares e abaixo do normal até o início do ano que vem por conta do fenômeno, dizem os meteorologistas. O maior problema deve ocorrer em relação às safras de verão da região, que já enfrentam problemas no plantio e podem ter ainda reflexos no desenvolvimento, principalmente com arroz, soja e milho.
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