Postado dia 29/01/2015
Tentativa da prefeitura agora é de devolver a responsabilidade ao governo do estado
Foto: Michel Benites/Rádio Cultura
Depois de não ter acontecido um acerto entre Prefeitura e Hospital Ivan Goulart, agora, a administração municipal está buscando alternativas para resolver a situação.
Nesta quinta-feira (29) o prefeito Farelo Almeida está em Porto Alegre para discutir o caso com representantes do governo do estado. Em 2011, o munícipio aderiu ao plano de gestão plena da saúde. Desde então cabe ao município receber as verbas do SUS e de recursos estadual para a área e realizar as contratações dos prestadores de serviços.
Uma das alternativas que está sendo buscada, motivada principalmente pela negociação com o hospital, é que a gestão da saúde retorne para o Estado, ficando então responsável pelo acerto com a Fundação Ivan Goulart e retirando a prefeitura da condição de saúde plena.
O diretor do hospital Ivan Goulart, Marcelo Borges, confirma que apesar da negociação não ter chegado a um acerto, os atendimentos pelo SUS continuam sendo prestados. Uma liminar da justiça obriga que o serviço continue, em troca do recebimento do mesmo valor do contrato que encerrou no ano passado.
Borges destaca que o hospital já começa a ter prejuízos. Se a situação continuar assim, em breve, todos os serviços serão prejudicados e existe inclusive a possibilidade de demissões: “Hoje, por exemplo, recebemos R$ 9,00 por um exame de Raio X, sendo que o valor que pagamos para o médico realizar a interpretação, por exame, é de R$ 5,00 e o filme custa R$ 4,00. Assim não teremos como manter a mesma qualidade nos atendimentos”.
A assessoria jurídica do município acredita ser difícil que a saúde retorne para o estado, mas considera a pressão importante para obrigar o governo a ajudar financeiramente a saúde de São Borja.
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