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Taxa de desemprego cai, mas ainda afeta 12,6 milhões de pessoas

De acordo com IBGE, é a quarta queda consecutiva no ano

Estágio ESBC Editado em 02/09/2019

Taxa de desemprego cai, mas ainda afeta 12,6 milhões de pessoas

Por Luis Noal

Foto: Cristiano Ritzel

 

A taxa de desemprego no Brasil diminuiu, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice caiu para 11,8% no último mês de julho, fechando o mês com 12,6 milhões de trabalhadores. Trata-se da quarta queda seguida em comparação com o trimestre anterior e do menor valor desde o mesmo período de 2018, quando foi registrado 12,3%. O desemprego ainda é maior que o período de dezembro de 2018, quando foi registrado o número de 11,6%, o que é considerado normal nesse período com os contratos de finais de ano. Esse número representa que cerca de 609 mil pessoas foram empregadas em três meses e ajudou a diminuir em 2%, o índice em relação ao mesmo período de 2018. 

 

Em apenas um ano, 2,2 milhões de trabalhadores estão ocupados, chegando a 93,6 milhões. Esse é o número mais alto já atingido pelo IBGE desde que começou a realizar a pesquisa, em 2012. Porém essa queda no desemprego só foi registrada pelo aumento do trabalho informal e da subocupação. "A população ocupada é recorde, mas 41,3% dessa população é de trabalhadores informais", de acordo com o gerente da PNAD Contínua, Cimar Azeredo. Dos 2,2 milhões de postos de trabalho gerado em um ano, cerca de 1,192 milhão correspondem a trabalhadores autônomos, sendo que apenas 327 mil com CNPJ. Os outros 619 mil trabalhadores referem-se a empregos sem carteira e 107 mil com ocupações de auxílio familiar, ou seja, um total de 75% das vagas criadas relacionadas ao trabalho informal.

 

O número de empregados no setor privado e sem carteira assinada subiu 5,6% em doze meses, chegando a 11,7 milhões de pessoas. O número de trabalhadores com carteira assinada se manteve estável, com 33,1 milhões. Por fim, o número de trabalhadores por conta própria aumentou em 5,2% em relação à 2018, chegando a 24,2 milhões de pessoas. Apesar dos números positivos, ainda faltam 28,1 milhões de trabalhadores, considerados subutilizados. Isso representa os trabalhadores desempregados que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais; os que não estão desempregados, mas não poderiam aceitar uma vaga no mercado; e aqueles que desistiram de procurar por emprego. Dos setores que contrataram nesse período, estão: informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

 

Fonte: IBGE

 
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