Editado em 01/06/2017
Foto: PESB / Reprodução
O Chefe de Segurança do Presídio Estadual de São Borja (PESB), Jairo Hartmann, realizou na manhã desta quarta-feira (31) alguns esclarecimentos sobre a granada que foi localizada ontem na cela número 8. O artefato foi retirado do local por militares do exército.
De acordo com Hartmann, a vulnerabilidade de segurança do presídio acaba contribuindo para que casos como esse sejam registrados. Ele diz que a falta de muros, a localização dentro do perímetro urbano e alguns terrenos vazios na vizinhança, são fatores determinantes.
Inclusive uma arma de fogo já foi localizada dentro da casa carcerária. “Esses dias os agentes ouviram um grande ruído, foram verificar e localizaram um revólver com nove munições intactas. Existe um terreno que fica ao lado do presídio, próximo as celas, que facilita esse tipo de ação”, explica Hartmann.
Localização da granada
Na terça-feira (30), após agentes do setor de inteligência da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) receberem informações sobre um suposto artefato explosivo investigações foram iniciadas. Durante à tarde, essa informações foi confirmada e medidas para resolver a situação foram realizadas.
O chefe de segurança diz que imediatamente entrou em contato com a Brigada Militar, para que uma ação de interceptação fosse realizada. Segundo informações divulgadas até o momento, a granada seria utilizada para explodir um das celas do presídio.
No momento da operação, os seis detentos que estavam no local foram rendidos e retirados da cela. Após, se iniciou uma averiguação e o artefato foi encontrado enrolado em alguns lençóis.
Transferências e lotação
Todos os seis apenados que estavam na cela 8, onde foi localizada a granada, foram transferidos para Uruguaiana. Hartmann fala que eles ficarão lá por pelo menos 30 dias, com a possibilidade de ampliação para mais um mês.
A partir de agora um processo de investigação será realizado, para que seja confirmada a origem da granada e qual seria a cela que poderia ter sido explodida. Como artefato foi alterado, com a colocação de mais explosivos, se tivesse sido acionada, poderia ter resultado em grandes estragos, inclusive fora do presídio.
Atualmente, 225 presos estão no regime fechado, sendo que a capacidade é para 130. No semi aberto são 80 presos, para 54 vagas.
Presos transferidos
- Fabiano Oliveira Mercil
- Gilson Anderson
- Márcio Gaúna
- Martielo Souza Martins
- Rodrigo Cardozo
- Sidnei Oliveira Gutierrez
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