Polícia Geral

Ainda não está confirmado se unidade dos Bombeiros em São Borja precisará fechar em junho

Definições serão realizadas no início do mês

Editado em 29/05/2017

Ainda não está confirmado se unidade dos Bombeiros em São Borja precisará fechar em junho

Foto: Arquivo / Rádio Cultura

Ainda não está confirmado se a unidade Bombeiros em São Borja precisará fechar por alguns dias em junho. O comandante da corporação, Élvis Pimentel, destaca que definição é sempre repassada pelo comando geral no início do mês.

Em maio, por alguns dias, os Bombeiros não prestaram os serviços de socorro, devido à falta de verbas para realizar o pagamento de horas extras aos profissionais. A falta de efetivo é um problema histórico em São Borja e até o momento, o Governo do Estado não divulgou quando pretende pelo menos estabilizar essa situação.

No dia 21 de maio foi realizado um repasse de verbas, que possibilitou a abertura do quartel em dois dias que estava previsto o fechamento neste mês. Também foi realizada uma alteração no número de Bombeiros disponíveis exclusivamente para Socorro, que em determinados horários do dia eram quatro os soldados de plantão.

Com nova determinação, três profissionais são destinados para os serviços. Pimentel destaca que esse número é suficiente para a execução dos serviços.

Separação dos Bombeiros e Brigada Militar

Apontado como um dos motivos para os fechamentos das unidades no estado, incluindo São Borja, e reivindicação antiga de integrantes do Corpo de Bombeiros, a separação da Brigada Militar deve entrar na pauta da Assembleia Legislativa na sessão plenária de 13 de junho.

Nesta semana, os pareceres dos dois últimos projetos que preveem a independência da corporação foram aprovados na Comissão de Constituição e Justiça da assembleia. Após publicação no Diário Oficial do Parlamento, o que deve ocorrer na próxima semana, a votação estará liberada.

A emenda constitucional que passou a prever a separação foi aprovado pelo Legislativo em junho de 2014. Em julho do ano passado, o primeiro dos três projetos complementares foi aprovado, o que define a organização básica.

Os outros dois – que trazem regras de transição e o efetivo previsto – entrarão na pauta do dia em junho. A lei complementar que vai definir o efetivo dos Bombeiros é alvo de críticas, já que diminui 751 postos na estrutura, em relação ao número atual.

Ainda assim, entre os mais de 4.800 cargos previstos na lei que ainda está valendo, apenas metade está preenchido. O comandante da corporação dos Bombeiros em São Borja, Élvis Pimentel, destaca que nos últimos anos aconteceu uma diminuição de trinta por cento nos valores repassados como horas extras.

Com a separação da Brigada Militar, esse é mais um dos quesitos que pode ser resolvido.