Editado em 12/04/2018
Foto: Arquivo / Rádio Cultura
A epidemia de Sífilis continua preocupando as autoridades em saúde de São Borja. Novos números sobre a doença serão divulgados nessa semana, mas o enfermeiro do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), Glauber Marques, confirma que os índices continuam crescendo.
Na cidade, em 2015, foram registrados 109 casos. Em 2016 a doença apresentou um crescimento, sendo diagnosticadas 171 pessoas. No ano passado foram 126 notificações da doença.
A sífilis pode ter três tipos, como explica o enfermeiro do SAE. Na primeira fase da doença, que é a fase da lesão, muitas vezes, a úlcera desaparece espontaneamente depois de alguns dias ou semanas, levando ao paciente à falsa impressão de que ele está curado.
Em um segundo momento, que pode ser duas ou três semanas após a primeira lesão, surge um quadro clínico mais extenso, em que se pode ter lesões por todo o corpo, que podem muitas vezes ser confundidas com um quadro de alergia.
O período contínuo, onde o paciente não tem sintomas, mas transmite a infecção, é chamado de sífilis latente. E nos quadros mais graves, que são anos de sífilis latente não diagnosticada, pode-se fazer um quadro muito grave de sífilis terciária, com manifestações neurológicas, e até alguns quadros de demência relacionados à sífilis não diagnosticada mais cedo.
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