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Setores público e privado enfrentam dificuldades para contratação de médicos

Principal motivo é o constrangimento enfrentado pelos profissionais no exercício da função

Editado em 21/09/2018

Setores público e privado enfrentam dificuldades para contratação de médicos

Foto: Arquivo / Rádio Cultura

Setores de pronto atendimento da área de saúde pública e privada estão enfrentando o mesmo problema em São Borja. A falta de médicos interessados em prestarem serviços nesse setor está gerando ausências pontuais e diminuição nos atendimentos em alguns lugares.

No setor público, o secretário municipal da Saúde, José Luiz Machado, garante que existem, pelos menos, três vagas em aberto no município para realizar atendimentos nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) e no Pronto Atendimento Médico (PAM). Machado garante que já buscou muitas alternativas, inclusive tentando contratar profissionais de fora do município, mas ainda assim, não consegue preencher as vagas.

Ele inclusive solicita que médicos interessados podem procurar mais informações na saúde municipal. A diretora do Hospital Ivan Goulart, Fernanda Bonotto, diz que a instituição enfrenta uma situação parecida.

Ela explica que tentou ampliar o número de médicos para atendimentos no Pronto Socorro e não conseguiu. Para poder colocar mais um profissional nos horários de pico, precisou ampliar a agenda de atendimentos dos médicos já contratados.

Entre os motivos apontados para essa recusa existe uma unanimidade entre os gestores. Os médicos não querem atender nos pronto atendimentos pelo medo de serem constrangidos pelos pacientes.

Muitas pessoas, que não recebem o atendimento do médico no momento que consideram ideal, acabam divulgando informações, como o nome dos profissionais, nas redes sociais, explica Fernanda. Como a maioria possui consultórios particulares, acabam ficando receosos que suas carreiras possam ser denegridas com essas postagens.

Existe também uma determinação legal que comentários como esses não podem ser respondidos, pois o médico não pode expor o atendimento particular dos pacientes em público. Com isso, a maioria está optando por não prestar mais serviços nos pronto atendimentos.

Salários

Na rede pública de saúde os valores dos salários dos médicos não é um problema que justifique a recusa dos profissionais exercerem seus serviços nas unidades de pronto atendimento. O secretário municipal da Saúde, José Luiz Machado, diz que o valor pago em São Borja é um dos mais altos da região.

Ele destaca ainda que não é possível aumento nos vencimentos, com o objetivo de atrair profissionais, porque o teto máximo que pode ser pago ao funcionalismo já é quase atingido pela categoria. Existe uma lei que determina que o salário dos servidores não pode ser superior ao do Prefeito.

Machado destaca que a dificuldade para fechar as vagas em aberto para médicos no município, como a 

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