Rafael Vigna Editado em 01/03/2019
A Secretaria Estadual da Saúde confirmou o primeiro caso de dengue em São Borja. Trata-se de um rapaz de 17 anos, que mora em Nhú-porã. A Prefeitura está destinando uma equipe da Secretaria da Saúde para acompanhar a situação e mobilizando equipes da Vigilância Sanitária a fim de impedir uma epidemia da doença no município.
Nesta quinta-feira (28/02), o estado divulgou cinco novos casos de dengue, além de São Borja um deles foi detectado em Santo Antônio das Missões, cidade vizinha a 80 km. Com a confirmação de um caso positivo muda o panorama na cidade, São Borja já estava em alerta em relação ao último levantamento feito pela Vigilância Sanitária e agora medidas mais incisivas serão tomadas como uma força tarefa para limpeza e, até mesmo, pulverização com inseticidas ocorrerão no local.
No levantamento feito em mais de 14 mil locais (entre residências, comércios e outros) foi detectado 798 focos de dengue, 5008 amostras retiradas atestaram ser positivas como larvas do mosquito Aedes Aegypti. A veterinária da Vigilância Sanitária, Janaína Leivas, explica que a pesquisa atesta que existem mais larvas do mosquito da dengue do que mosquitos comuns. Janaína alerta que com a confirmação do caso em São Borja e o alto número de focos é preciso redobrar os cuidados para evitar uma proliferação. Entre os focos do mosquito, 346 estão no Centro da Cidade, 169 na Várzea, 163 na Pirahy, 97 no Passo e 23 na Vila Umbu.
O prefeito Eduardo Bonotto e o secretário José Luiz Rodrigues Machado (Boca) pedem para comunidade receber os agentes em endemias, pois o trabalho deles é primordial no combate ao mosquito da dengue.
A melhor maneira de enfrentar à dengue é a prevenção. O prefeito Bonotto lembra que a comunidade precisa cooperar, porque os lugares onde foram encontrados os focos mais de 600 são residências. O levantamento também evidencia que a maioria das amostras positivas foram coletadas em pequenos recipientes como tampas de garrafa, pacotes de salgadinho, latas de refrigerante e cerveja jogadas no chão.
Os agentes de endemias em suas visitas diárias notificarão os moradores que não colaboram com a prevenção. O município poderá até mesmo cobrar as despesas decorrentes da limpeza e remoção dos criadouros do mosquitos Aedes Aegypti. A legislação prevê a multa de 3 URM’s, o equivalente R$ 367, 71, para os cidadãos que forem notificados a limpar o pátio e desconsiderarem a ordem.
Confira algumas ações para evitar a proliferação do mosquito:
- Feche caixas d'água, tonéis e latões;
- Guarde pneus velhos em abrigos;
- Coloque embalagens de vidro, latas e plásticos em lixeiras bem fechadas;
- Limpe com escovação os bebedouros dos animais;
- Mantenha desentupidos os ralos, calhas, canos, toldos e marquises;
- Mantenha a piscina tratada o ano inteiro;
- Guarde garrafas vazias com o gargalo para baixo;
- Não acumule água nos pratos com plantas. Encha-os com areia.
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