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Editado em 09/03/2018
Foto: Arquivo / Rádio Cultura
Uma alternativa já utilizada em outra oportunidade será implementada pela atual gestão municipal. Na quarta-feira, 7, o prefeito Eduardo Bonotto assinou dois contratos de prestação de serviços com uma empresa especializada na coleta e outra na destinação de resíduos sólidos.
O primeiro se trata de um aditivo com a empresa Eco Verde, que já é a concessionária responsável pela coleta de lixo na cidade e também o transbordo e transporte do material. Já com a Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR), de Giruá, foi firmado um novo contrato para a destinação final dos materiais no aterro sanitário daquele município.
A partir de agora os resíduos não serão mais descartados no lixão localizado próximo ao Cemitério do Passo. A cidade produz diariamente cerca de 40 toneladas de resíduos. Este material continua sendo coletado pela Eco Verde e após ocorre a operação de transbordo, posteriormente o transporte, tendo como destino final o aterro sanitário de Giruá.
Segundo o secretário de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Edson Damião Ribas, o município vai investir mais de R$ 2 milhões por ano só para encaminhar o lixo para Giruá. Esse valor é superior ao que é gasto com a coleta, que é menos de R$ 2 milhões.
Porém, Ribas justifica que isso se faz necessário, primeiro pela questão ambiental, já que o atual lixão não apresenta mais condições de receber o lixo produzido em São Borja. A prefeitura também possui cerca de R$ 2 milhões em multas com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), pela utilização incorreta o aterro sanitário.
Existem também ações judiciais que obrigam o executivo a resolver esse problema.
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