Editado em 31/03/2017
Foto e Texto: Paulo Henrique Santhias
Na sexta-feira, 31, será realizado na praça XV de novembro o segundo ato público contra as reformas trabalhista e da previdência. A mobilização é nacional e São Borja optou pela adesão através de um coletivo com 18 entidades, entre elas Unipampa, IFFar, CPERS, sindiágua.
O protesto terá início às 18:30 e objetiva chamar a atenção do poder público para evitar mudanças nas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tais como: o aumento da idade mínima para se aposentar, igualdade na idade de aposentadoria para homens e mulheres, escolha entre apenas um dos benefícios para viúvos e aposentados.
Segundo um dos organizadores, César Beras, a opção pelo ato é devido tradição que a cidade possui em movimentações como esta.
Visão do coletivo
Beras destaca ainda, “tal movimentação é fundamental, pois é a forma mais eficiente no momento para realizar três movimentos: dialogar com a sociedade sobre os prejuízos que a reforma traz para as nossas vidas, mostrar pra sociedade que estamos descontentes e realizar pressão pública sobre os parlamentares que vão votar as reformas”.
Dentre as principais reclamações feitas pelos sindicatos está o fato das mudanças não atingirem a todos, "isso aí é uma maneira de acabar com o trabalhador, com o menos favorecido da classe", reitera Rafael Moraes, delegado do sindiágua.
Câmara de Vereadores em meio à Reforma
No intuito de esclarecer as medidas da reforma para a população o vereador Carmelito do Amaral (PT) solicitou uma audiência pública na Câmara de Vereadores de São Borja, no dia 7 de abril, às 10 horas da manhã.
O último ato, realizado no dia 15 de março, reuniu cerca de 500 pessoas segundo os organizadores.
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