Rafael Vigna Editado em 24/12/2019
Na manhã desta segunda-feira, dia 16, acontece mobilização das forças de segurança em diversos municípios do Estado.
As ações de hoje fazem parte do conjunto de ações de mobilização para pressionar pela retirada do pacote do governo Eduardo Leite (PSDB) que altera regras da carreira, previdência e tempo de serviço. O Legislativo está examinando as propostas. Os militares ligados à Brigada Militar e aos Bombeiros e esposas dos servidores fizeram caminhada pelo Centro de Porto Alegre e ato em frente ao Palácio Piratini na quinta-feira passada e aprovaram medidas que vão de fechamento surpresa de quartéis à operação padrão quando houver problemas com viaturas e equipamentos precários, como coletes balísticos vencidos. Nestes casos, os militares serão orientados a não irem para as ruas. Operações padrão começam neste dia 16. A Operação Surpresa Fecha Quartel, como as entidades estão chamando, era prevista para ser ativada no dia 17, mas já aconteceu em outras cidades.
Os cerca de 13 mil participantes do ato, segundo as associações das categorias, deliberaram em votação simbólica que os militares não consideram o governador Eduardo Leite como seu comandante, “por ter convicção de que o governador não possui força e honra para comandar entidades tão importantes como o Corpo de Bombeiros e a Brigada Militar”, informaram por nota.
Em São Borja, a mobilização que acontece neste momento, no Parcão, reunindo Susepe, Polícia Civil, corporação dos bombeiros e Brigada Militar, tem o objetivo de seguirem em carreata até a Praça XV, onde acontecerá um ato de alerta repudiando o pacote do Governador, e posteriormente montar piquete em frente ao quartel da Brigada Militar.
A Polícia Civil deflagrou greve na manhã de hoje, 16. As ocorrências devem ser realizadas pela internet. Só casos de urgência e emergência serão atendidos.
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