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Aumenta o número de focos do Aedes aegypti em São Borja

Situação é de alerta, segundo autoridades do setor

Editado em 26/07/2018

Aumenta o número de focos do Aedes aegypti em São Borja

Foto: Arquivo / Rádio Cultura

O Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal da Saúde já contabiliza 932 focos do Aedes aegypti em 2018 e a tendência é que os números venham aumentar com os próximos diagnósticos.

A veterinária Janaina Leivas, que retoma o trabalho de controle e prevenção em relação a doenças como dengue, Febre Chikungunya, Zika vírus e Leishmaniose, confirma que a região Centro-Sul da cidade segue liderando os focos de Aedes com 341 casos já contabilizados.

Na segunda colocação no ranking, vem o bairro Pirahy com 316 ocorrências, aparecendo depois o bairro José Alvarez com 156. Outros 96 focos foram contabilizados este ano no bairro do Passo e 23 na vila Umbu.

Equipe de 20 agentes de endemias monitora mais de 24 mil locais na cidade, principalmente residências e sede de empresas. A situação é preocupante conforme o novo coordenador da área de Vigilância, veterinário Adilson Quevedo Nascimento.

Adilson também destacou que a população precisa fazer a sua parte, e que a única forma de impedir uma proliferação do inseto é por meio de ações preventivas.

Outras preocupações

Conforme o Levantamento de Índice Rápido (LIRA) a incidência média de mosquito Aedes aegypti de 5,7%, é considerada de alto risco pelas autoridades. Além desse indicativo de preocupação, a localidade Argentina de Santo Tomé, no outro lado da fronteira, registrou dois casos de dengue.

Em Santiago, a 130 Km, oito casos de Chikungunya foram notificados este ano. A médica veterinária Janaina Leivas explica que, quando uma casa é encontrada fechada, fica um aviso para que os moradores indiquem outro horário para uma nova visita da Vigilância. Algumas vezes, também ocorre recusa de moradores em permitir o trabalho dos agentes.

A alegação mais comum diz respeito ao temor de assalto, mas Janaina diz que, nas recusas, ela vai pessoalmente mostrar que é indispensável monitorar a incidência do Aedes aegypti. Segue o recolhimento de pneus em desuso, tipo sucata, para que não permaneçam no meio ambiente e se transformem em criadouros de mosquito.

A cada semana sai um carregamento de material da cidade, para que seja reciclado. O depósito de pneus é no antigo hospital São Francisco, com entrada pela rua 20 de Setembro.

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