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UTI Neonatal é debatida em audiência pública, na Câmara de Vereadores

Vários aspectos em relação ao tema foram abordados

Editado em 16/03/2018

UTI Neonatal é debatida em audiência pública, na Câmara de Vereadores

Foto: Ana Possobon / Imprensa Câmara de Vereadores

Na noite desta terça-feira, 13, foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores uma audiência pública, proposta pelo vereador Cardial (PDT) para a discussão de uma possível implantação da UTI NEONATAL em São Borja.

Participaram dos debates: Presidente da Câmara de Vereadores André Dubal; Vice-prefeito Roque Feltrin; Coordenador da 12ª Regional da Saúde Iury Sommer Zabolotsky; Presidente do Hospital Ivan Goulart Celso Paulino Rigo; Gerente Geral do Hospital Ivan Goulart Fernanda Bonotto; Vice-presidente da Fundação Ivan Goulart Pedro Machado; Técnicos da 12ª Regional Luiz Caetano e Lizete dos Anjos; Vereadores: Cardial, Fátima da Rocha, Sandra Marques, Jefferson Olea Homrich, José Luiz Machado, Celso Lopes, Valério Cassafuz, Junior.

O vereador Cardial conduziu os trabalhos e explicou que decidiu fazer a audiência para debater e encontrar uma solução para o tema. Ele disse que seria interessante a união dos municípios e explicou que foi a Porto Alegre, para junto dos Deputados do seu partido, trabalhar pela instalação e credenciamento da UTI Neonatal em São Borja.

Para o Coordenador da 12ª Regional da Saúde Iury Sommer Zabolotsky, uma UTI Neonatal não resolveria os problemas da comunidade, já que na cidade de Santo Ângelo, mesmo com a implantação da UTI, existe uma taxa de óbito de nascidos vivos de 9,43%. Enquanto em São Borja, sem a UTI, essa taxa aumenta 1%, o que conforme os dados do Ministério da Saúde significa um índice baixo para que uma UTI seja implantada. Zabolotsky justificou que na UTI de Santo Ângelo são disponibilizadas 30 vagas para a região macro missioneira, sendo que 22 estão ocupadas, ou seja, ainda sobram leitos e que a cada mil nascidos podem ser abertos dois novos leitos. Para ele, uma das soluções diz respeito ao atendimento e acompanhamento básico da gestante, que inicia pelo pré-natal.

“O estado não consegue atender todas as demandas, os problemas são infinitos. Não é fácil manter um hospital, é muito caro. As despesas têm aumentado muito. Se formos seguir critérios técnicos a implantação é inviável”, alegou o coordenador.

Em relação a UTI móvel, Iury afirmou que é mais fácil de conseguir do que a UTI Neonatal, mas infelizmente ainda é preciso ver se existe equipe e disponibilidade.

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