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Sindicato dos bancários de São Borja acompanha situação do Banrisul

Ações do banco estadual serão vendidas

Editado em 18/10/2017

Sindicato dos bancários de São Borja acompanha situação do Banrisul

Foto: Arquivo / Rádio Cultura

O sindicato dos bancários de São Borja também acompanha atentamente a situação do Banrisul. O governo do Rio Grande do Sul anunciou a venda de 49% das ações ordinárias, com direito a voto, do banco estadual.

A medida faz parte do pacote de ajuste fiscal gaúcho assinado com a União que prevê, além de privatizações, o corte de gastos, o aumento das alíquotas do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria, o congelamento de reajuste salarial do funcionalismo e o impedimento para contratação de pessoal.

A expectativa é de que a efetivação da venda ocorra até o final do ano. A maior preocupação em relação a essa concretização das negociações é com os funcionários do banco.

O presidente do sindicato dos bancários em São Borja, Jânio de Brum, explica de demissões não estão descartadas, já que o estado vai perder autonomia no banco. Na prática, o Banrisul vai funcionar como uma empresa privada, explica Brum.

Ele diz ainda que são necessárias mobilizações não só da categoria, mas de todos os gaúchos que se preocupam com as vendas das estatais.

Negociações salariais

Já a categoria dos bancários realizou acerto para 2017 e 2018 na última convecção coletiva realizada. Para este ano o aumento recebido pelos bancários é de 2,75%.

Porém, as cláusulas de apoio aos trabalhadores continuam sendo discutidas diretamente com as instituições. Para 2018 os bancários receberão ganho real de 1%, mais a inflação dos períodos.

Apesar disso, os bancários estão preocupados com as mudanças que serão implementadas através da reforma trabalhista que será coloca em prática em novembro. O presidente do sindicato dos bancários em São Borja, Jânio de Brum, destaca que greves não estão descartadas como mobilização contra as mudanças que podem atingir em cheio os trabalhadores do setor.

A maior preocupação é que as agências bancárias iniciem demissões em massa, para trocar os profissionais por terceirizados. Hoje, todos os bancários são CLT, o que desagrada a classe patronal do setor, de acordo com Brum.

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