Editado em 07/04/2017
Texto: Paulo Henrique Santhias
Foto: Blog Unistaldense
Após cinco anos sem conseguir licitar a maior parte das rodoviárias do Rio Grande do Sul, principalmente as de cidades menores, o governo do estado prepara um pacote para inaugurar uma nova modalidade: agências rodoviárias.
Diferente das rodoviárias as agências podem funcionar sem um local específico para embarque e desembarque, que fica sob responsabilidade da prefeitura. O guichê de passagens também deixa de ser obrigatório, basta um computador com o sistema de emissão de passagens. A agência rodoviária ainda tem a possibilidade de funcionar integrada a outro tipo de serviço, como loterias, farmácias, restaurantes.
Rodoviária x Agência
O faturamento atual de uma rodoviária é de 11% para cada passagem vendida e 15% sobre o despacho de encomendas. O que para cidades menores, como Maçambará e Unistalda, que possuem uma baixa circulação de passageiros e trechos curtos, com passagens baratas, torna inviável a manutenção de uma rodoviária.
Segundo o Presidente do sindicato gaúcho de Agências e Estações Rodoviárias do Estado (SAERRGS), Nelson Noll, em entrevista a Zero Hora, “o lucro de cidades assim é, em média, de R$ 2 mil mensais, o que não dá nem para ter um funcionário”.
Dentre outras diferenças em relação a rodoviária a agência fica isenta da obrigação de: ter restaurante ou bar anexado, sala de espera, banheiro e depósito para bagagens e encomendas.
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