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Lixão continua sendo utilizado de maneira irregular em São Borja

Alternativas estão sendo estudadas para resolver a questão

Editado em 22/08/2017

Lixão continua sendo utilizado de maneira irregular em São Borja

Foto: Arquivo / Rádio Cultura

Comprometimento da água, do solo e até do ar. As muitas consequências do descarte inadequado de lixo e de resíduos sólidos podem causar mais impactos ao meio ambiente e à vida da população do que se pode imaginar.

Até mesmo as mudanças climáticas, como o efeito estufa, podem ter como causa esse descarte incorreto. O problema ainda vai além.

As pessoas que têm os lixões como modo de sobrevivência também podem correr perigo. O alerta está sendo divulgado pelo setor de Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos do Ministério do Meio Ambiente.

A Lei 12.305, publicada em 2010, prevê que estados, Distrito Federal e municípios se ajustem à Política Nacional de Resíduos Sólidos, dando destino adequado aos rejeitos e que fechem seus lixões. Assim como já acontece com a cadeia de remédios, os resíduos sólidos também possuem uma logística reversa.

Isso quer dizer que a responsabilidade com o uso e descarte desses resíduos em locais adequados deve ser compartilhada entre distribuidores, comerciantes, consumidores, serviços públicos de limpeza e de manejo dos resíduos, a fim de gerar o menor impacto possível ao meio ambiente e à saúde da população.

Situação na cidade

Em São Borja a situação do lixão continua a mesma. De acordo com secretário municipal de Serviços Urbanos e Infraestrutura, Edson Damião Ribas, o lixo recolhido na cidade está sendo depositado no antigo Aterro Sanitário, causando vários problemas ambientais.

Para tentar resolver a situação, está em estudo, o envio dos resíduos recolhidos no município para a Giruá, onde existe um local para o descarte correto. Esse é um processo bastante caro ao executivo e deve gerar uma despesa mensal de pelo menos R$ 160 mil, explica Ribas.

O objetivo é tentar resolver essa situação até o final do ano. O secretário explica ainda que aconteceu uma alteração no contrato com a empresa responsável pelo recolhimento de lixo em São Borja.

A destinação final foi retirada das atividades realizadas pela empresa, já que isso deverá ser incluído em uma futura licitação para o encaminhamento dos resíduos para outro município.

Debate sobre aterro sanitário aconteceu em 2016

A criação de um aterro sanitário que seria utilizado pelos municípios de São Borja, Santo Antônio das Missões, Itaqui e Maçambará chegou a ser debatida por representantes das cidades e o governo estadual em 2016. Naquela oportunidade, o então presidente da Câmara de Vereadores de São Borja, Eldomir Marchezam, esteve participando ativamente das negociações e três opções de locais foram apresentados para a Fundação Estadual de Proteção Ambiental.

Dois dos terrenos tiveram resposta negativa da Fepam. O terceiro seria avaliado, mas o debate sobre o projeto não continuou. Na época existiam indicativos que esse terreno, que fica localizado entre São Borja e Santo Antônio das Missões, deveria ser aprovado, sendo iniciado logo após o processo burocrático necessário para efetivação do projeto.

Algumas empresas inclusive estavam interessadas em financiar a construção do aterro sanitário, mas essas autorizações são de responsabilidade do governo estadual. O atual lixão de São Borja voltou a ser utilizado no ano passado, após autorização da Fepam.

Sem solução para o caso, o lixão contamina cursos d’água, lençóis freáticos e todo o ecossistema na cidade.

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