Editado em 07/08/2018
Foto: Detran / Divulgação
Dirigir depois de beber ainda é um hábito de grande parte dos motoristas brasileiros e segundo pesquisas, pelo menos 5% dos condutores têm esse costume. Em São Borja, a situação não é diferente e ainda são comuns os casos de pessoas flagradas dirigindo embriagadas.
De acordo com o diretor de ensino do CFC Fronteira, Lindolfo Hardt, a combinação álcool e volante não deve existir em nenhum momento. As chances de se envolver em acidentes ao dirigir sob o efeito do álcool aumentam porque o consumo dessa substância age diretamente no sistema nervoso central e reduz reflexos e coordenação motora, além de desinibir o comportamento – ou seja, dar a sensação de que se pode fazer tudo.
“Não existe uma dose adequada, uma dose segura que se possa utilizar antes ou durante o ato de dirigir. Não se pode - em hipótese alguma - utilizar álcool, mesmo e quantidades pequenas, antes de dirigir”, fala Hardt.
O diretor de ensino do CFC Fronteira diz que são comuns os casos de motoristas que passam pelo processo de reciclagem porque foram flagrados dirigindo após beber. No Brasil os homens que bebem antes de dirigir representam mais de 11% da população, enquanto que as mulheres não chegam a 3 %.
A boa notícia é que houve uma redução de quase 3% das mortes no trânsito em todo o país. “Isso passa pela educação e pelo bolso. Muitos motoristas estão mais inibidos, devido aos valores das multas. E também ações de conscientização, como as que são realizadas pelo CFC Fronteira, acabam sendo fatores determinantes para isso”, diz Hardt.
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