Editado em 24/05/2017
Foto: Arquivo / Rádio Cultura
Voltaram à pauta nas últimas semanas os assuntos relacionados ao depósito do lixo que é recolhido em São Borja, o popular lixão. O local, localizado no bairro do Passo, ainda está sendo utilizado, mesmo que de forma incorreta, pela atual administração municipal.
Recentemente o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Urbanos, Edson Damião Ribas, disse que o executivo está buscando alternativas para resolver a questão, mas acaba sempre esbarrando nas dificuldades financeiras que são enfrentadas. Ribas fala que o grande objetivo seria construir um aterro sanitário adequado, possibilitando inclusive que São Borja recebesse dejetos de outros municípios.
Enquanto isso não é possível, o prefeito Eduardo Bonotto e sua equipe buscam as resoluções mais rápidas para o problema e uma delas seria o envio do lixo para o município de Giruá, que possui aterro com as condições adequadas, previstas na legislação. Essa possibilidade também é bastante onerosa aos cofres públicos, por isso Bonotto ainda discute essa alternativa.
Educação da população
O ambientalista Darci Bergman fala que o executivo, como gestor do município, tem a responsabilidade de buscar a resolução do problema. Porém, ele faz questão de destacar que além disso, as ações de educação precisam ser ampliadas em São Borja.
Bergman fala que hoje, muitos cidadãos não tem a consciência correta sobre como separar e até mesmo diminuir a produção de lixo. O ambientalista explica que existem muitos materiais que podem ser reaproveitados nas próprias residências dos são-borjenses, mas para isso, é necessário o repasse correto de informações ao público.
Apesar de existir a necessidade da construção de um aterro sanitário, Darci Bergman destaca que isso é uma medida paliativa e que entre 10 ou 15 anos a situação estaria parecida com a que está sendo enfrentada nos dias atuais.
Ele ainda fala que a falta de investimento nesse setor passa também pelos problemas de corrupção que são enfrentados no país. “Muitos recursos poderiam ser aplicados através do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), porém, por falta de uma gestão correta e eficiente, acabam sendo aplicados em setores onde existem, em algumas oportunidade, favorecimentos pessoais”, concluí o ambientalista.
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